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Arquitetos: Coletivo de Arquitetos, Gustavo Fontes; Coletivo de Arquitetos, Gustavo Fontes, Alan Britto e Alef Freire
- Área: 34 m²
- Ano: 2018
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Fotografias:Filippe Araujo
Descrição enviada pela equipe de projeto. A mais nova casa do Art in Coffee, agora em uma versão mais reduzida, vem com o intuito de proporcionar ao cliente uma imersão no satisfatório momento de se apreciar um bom café. Cercado de informação e arte, como propõe o seu nome, o cliente se depara com um ambiente aconchegante, diversificado e estiloso no centro da cidade.
Praticidade e funcionalidade foram fundamentais na concepção do projeto. Tanto para os clientes, como para os funcionários. O espaço de preparação dos produtos precisou ser organizado para viabilizar um vasto cardápio de cafés, bebidas e comidas. Como o conceito do café não é ter garçons, mas sim que o cliente se sirva e faça seu pedido no caixa, o mobiliário precisou estar bem disposto e ser diversificado, de forma a adequar cliente individuais, duplas ou grupos maiores.
Antigamente, dividida em duas salas, o café acabou se tornando um espaço somente que conta com o salão e o espaço de preparo. Os blocos de tijolo maciço da antiga casa foram preservados em sua totalidade e ornaram com a grande quantidade de serralheria que envolveu estantes, mobiliário, balcão, requadro de janelas, e por fim, o forro que suporta as ripas de madeira maciça (roxinho) reaproveitadas de antigas toras de madeira estocadas em um depósito.
Nas duas paredes principais de vitrine, foram colocados padrões estabelecidos pela franquia: uma pintura que já possui a sua linguagem estabelecida e a outra o gradeado onde são colocadas obras de arte. Além da pintura principal, outros artistas fizeram intervenções nas paredes.
Toda a iluminação se dá com arandelas, evidenciando o forro de madeira e buscando pequenos focos estratégicos ao projeto. Por fim, o banco corrido quebra a cromia alaranjada com inserção de luz azul.
A fachada se representa de maneira simples, porém elegante. Apenas foram descascadas as paredes, introduzida uma porta de serralheria, representando um portal com sua extrusão além da fachada e colocado um gradil para que as trepadeiras se apoderassem da maneira que melhor as convenham.